20 de mar. de 2011

Internet Explorer 9: veja as novidades do navegador

Milhões de pessoas confiam na Microsoft para realizar o seu acesso à internet. Toda essa gente acessa o buscador, lê notícias, acompanha os esportes e muito mais a partir do Internet Explorer, que continua sendo o navegador mais usado do mundo. Nessa segunda-feira, a Microsoft Brasil anunciou que o browser chega ao país, bem como em outros 39 idiomas, com a tentativa de trazer uma experiência diferenciada na web.

Três pilares são fundamentais para o Internet Explorer 9, que chega ao mercado depois de um ano de desenvolvimento: rapidez, limpeza e segurança. Segundo Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor-geral de Consumer e Seviços Online da MS Brasil, “a melhor experiência na web está no Windows com o Internet Explorer 9”.


Interface do Internet Explorer 9 | Clique para ampliar

Talvez o principal recurso que o novo navegador apresenta de inédito — que nenhum concorrente adotou até agora — são os Sites Fixos. A partir de um simples arrastar e soltar de ícone, o usuário pode ficar um atalho exclusivo para o site em questão na barra de tarefas do Windows Vista ou do Windows 7. Se 87% dos usuários já recorreram à task bar para lançar tarefas, não é surpresa que vários sites graúdos iniciaram a adoção da tecnologia presente no IE9 que permite ao site fornecer ações especiais diretamente a partir do navegador.

A Amazon, maior varejista online do mundo, tornou-se parceira da Microsoft na adoção das ações especiais para Sites Fixos. O resultado é que, depois de criar o atalho especial para o site de e-commerce, lá estão as opções de gerenciar a conta do usuário, entrar em contato com o serviço de atendimento ou verificar as últimas ofertas.

Amazon já adotou Sites Fixos

De acordo com informações da Microsoft Brasil, uma das vantagens dos Sites Fixos é permitir que o site responsável por aquele atalho envie informações especiais para o usuário. Um jornal virtual, por exemplo, tem como oferecer as notícias mais importantes da hora, que são atualizadas frequentemente e ficam a poucos cliques do usuário.

Os Sites Fixos ainda permitem adicionar tarefas especiais diretamente no site que está aberto. Rádios online, como o serviço Pandora, dão ao usuário o controle das faixas que estão para ser reproduzidas. Caso o internauta queira, pode voltar para a música anterior ou seguir para a próxima sem precisar visualizar a janela do navegador.

A interface, por sinal, é um dos atributos que receberam melhorias. Pela primeira vez, um navegador graúdo oferece tanto a barra de endereços como a lista de abas em apenas uma área do aplicativo, o que a Microsoft chama da de One Box. No entanto, se faltar espaço, o usuário sempre pode ajustar o Internet Explorer para que as abas sejam exibidas numa segunda linha, abaixo da barra de endereços, como já acontece no Internet Explorer 8.

Se rapidez é um dos desejos da Microsoft, o Internet Explorer 9 vai atrás desse objetivo por meio de um novo engine de JavaScript. O Chakra faz uso da aceleração de hardware para compilar os scripts em segundo plano. A empresa afirma que é o mecanismo JS mais rápido “de acordo com o teste do WebKit SunSpider”, o que certamente indica que deve se tratar de um JavaScript realmente poderoso.

Para completar, o Internet Explorer tira proveito da aceleração gráfica também da GPU. Se a sua placa de vídeo oferece recursos de renderização de imagens, vídeos e gráficos de maior qualidade — o que acontece em 90% dos computadores rodando Windows, talvez o Internet Explorer 9 seja a melhor opção para que o processador ganhe um respiro ao deixar de fazer atividades que não são, por essência, dele.

Teste do peixinho: 500 animais sem qualquer engasgo | Clique para ampliar

E como fica a segurança do IE? Ao ser questionado sobre a tradicional desconfiança de que o navegador deixa a desejar nesse quesito, Osvaldo Barbosa afirmou que a empresa está focada em produzir atualizações sempre que necessário. Além disso, o navegador conta com melhorias no SmartScreen, a tecnologia de segurança da Microsoft que verifica se um site é seguro antes de permitir que o usuário o acesse.
Esse mesmo SmartScreen agora se comunica com os servidores da companhia sempre que o usuário realiza um novo download. Caso seja necessário, ele emite um alerta informando que o arquivo baixado poucas vezes e que é preciso ter atenção redobrada ao acessá-lo.

As listas de proteção contra rastreamento impedem que sites guardem informações sobre páginas visitadas e buscas realizadas pelo usuário, baseando-se em parceiros bem estabelecidos como o TRUSTe e o AdBlock Plus — inclusive, a Microsoft Brasil alfineta a concorrência ao dizer que o AdBlock é uma extensão nos demais navegadores, mas está integrado nativamente ao IE9.

Devido a esses recursos, a empresa afirma baseando-se em “estudos” que o Internet Explorer 9 bloqueia 99% de todo o malware baseado em engenharia social. Esse número seria 5 vezes mais do que o Firefox (versão Beta mais recente) e 33 vez mais que o Google Chrome (na versão Beta mais recente).

A má notícia fica por conta da falta de disponibilidade do navegador no sistema mais usado no Brasil, que é o Windows XP. Lançado há mais de 10 anos, o XP ficou de fora dessa atualização (bem como na época do lançamento do Internet Explorer 8). Segundo a Microsoft Brasil, isso se deve á dificuldade em recriar os mesmos recursos do IE para Windows mais recente no idoso XP. “Se a gente fosse fazer uma compatibilidade retroativa, não conseguiríamos implementar com essa velocidade nem trazer recursos mais sofisticados”, afirma Osvaldo Barbosa de Oliveira.

Quando o assunto é o arrastar e soltar, algo que os principais concorrentes apresentam, a corporação desconversa. Galileu Vieira, gerente de Marketing para Programas de Parceiros Web, afirma que esse recurso não está disponível na versão final do navegador. Pode até ser que ele seja implementado no futuro, mas nada é garantido, ainda mais agora que a Microsoft decidiu adotar amplamente os padrões do W3C. “Nosso compromisso é total com o HTML 5 do W3C”, diz o executivo, o que por enquanto não inclui essa funcionalidade.

Falando em concorrência, um assunto que eu fiz questão de levantar durante a apresentação do Internet Explorer 9 foi a frequência com que o produto é atualizado. O Google Chrome desde sempre lança versões uma atrás da outra, filosofia que a Mozilla decidiu adotar com o Firefox já a partir das próximas versões — a versão 4 não conta, pois vive atrasada. De acordo com Osvaldo Barbosa de Oliveira, a mudança no tempo que a empresa lança novos IEs vai aumentar ou diminuir “na medida que a gente achar uma necessidade específica do usuário”. Quem quiser instalar as versões de testes do Internet Explorer podem recorrer ao Platform Preview, que pode ser comparado às Canary Builds do Google Chrome. Novas versões são lançadas a cada 8 semanas.

O Internet Explorer 9 foi apresentado nessa segunda-feira com direito a muito orgulho da Microsoft, que acredita ter feito um navegador ideal para o usuário médio de informático. O aplicativo gratuito poderá ser baixado a partir da madrugada dessa terça-feira (15/03) pelo horário de Brasília, quando será liberado nos servidores da empresa nos Estados Unidos (onde ainda será segunda-feira). Como de costume, não haverá versão do browser para usuários de Mac OS — e não há o menor esforço da empresa em tornar isso viável.

FONTE: Tecnoblog

Telefônica no topo do ranking de reclamações

A Telefônica alcançou um prêmio nada agradável: é a empresa que mais teve reclamações no ano passado, de acordo com o Governo do Estado de São Paulo. Foram 3.137 procuras junto a órgãos de defesa do consumidor, e 862 chamados não foram atendidos. De tecnologia aparecem as seguintes empresas na listagem: Samsung (4º lugar), a Claro (5º), Sony Ericsson (7º) , LG (8º) e NET em décima colocação.

FONTE: Tecnoblog

Lenovo e Intel anunciam novo Classmate PC

Resposta da Intel ao desenvolvimento do “netbook de US$ 100″ OLPC X0, o Classmate PC vai ganhar uma nova geração, desenvolvida sob tutela da gigante dos processadores e da chinesa Lenovo.


Opção mais sofisticada diante do franciscano netbook criado por Nicholas Negroponte, a primeira geração do Classmate PC contava com os serviços de um processador Atom N270, até 512 MB de memória e 30 GB de armazenamento HDD, tela de 7 ou 9 polegadas e podia rodar Windows XP ou os linux Mandriva ou Metasys.

Em sua nova geração, o modelo se aproxima ainda mais dos netbooks tradicionais e chega com tela de 10.1 polegadas, um atualizado processador Atom N450, 1GB ou 2GB de memória RAM, e opções de armazenamento que irão de modestos 8GB até mais do que suficientes 250GB. Para desespero dos fãs do software livre, inicialmente o Classmate+ deverá rodar apenas o Windows 7.

Tudo isso embalado em um corpo resistente a impactos, líquidos e outros imprevistos da vida escolar. Em sua versão com bateria de 3 células o gadget deverá pesar 1,33kg, engordando para 1,54 kg no modelo com bateria de 6 células.

Aos interessados, uma má notícia. A exemplo de seu antecessor, o modelo não deverá ser vendido em lojas, mas apenas oferecidos a governos e instituições educacionais. O primeiro país a receber o Classmate+ serão nossos hermanos argentinos, que terão 158 mil computadores ao seu dispor até o fim do segundo trimestre.

FONTE: Tecnoblog

Uso global do Android supera o do Blackberry OS

Dados da empresa StatCounter mostram que pela primeira vez o uso global de dispositivos equipados com o sistema operacional Android ultrapassou os do aparelhos Blackberry. Dessa maneira, o programa do robozinho se tornou oficialmente a terceira plataforma móvel mais usada na web, atrás do todo poderoso iOS, que dá vida aos móveis da Apple, e do Symbian, que definitivamente já teve dias mais gloriosos.

Os números mostram que no último mês de fevereiro o software presente nos smartphones da Nokia deu as caras em 30,66% dos mobile que acessaram a rede, enquanto o iOS teve 24,56% do bolo. Já o Android chegou a 15,16% e passou o Blackberry OS, que registrou 14,52%.

Depois de registrar sensíveis aumentos de participação durante todo o ano de 2010, o Blackberry OS chegou a seu maior resultado no último mês de novembro, quando dava vida a 19,25% dos aparelhos (e de quebra estava encostado no iOS, que estão marcava 21,94%). Desde então, porém, o sistema despencou 4,69%, enquanto todos seus concorrentes ganharam algum terreno – com o Android quase triplicando seus números no período.

Android: Eric Schmidt usa e recomenda

Em relação aos computadores tradicionais, os dispositivos móveis tiveram um boom nos últimos 12 meses. Em fevereiro de 2010 eles eram 1,72% dos aparelhos conectados à web, enquanto hoje já são 4,45%.

FONTE: Tecnoblog

Western Digital compra divisão de HDs da Hitachi

A Western Digital está no caminho certo para se tornar a maior fabricante de discos rígidos — os nossos queridos HDs — do mundo. A empresa anunciou nessa segunda a aquisição da divisão de armazenamento de dados da concorrente Hitachi, do Japão. Depois que o negócio for aprovado por órgãos reguladores e pelos conselhos das empresas, a empresa vai concorrer apenas com Toshiba, Seagate e Samsung no segmento de HDs. O valor estimado do negócio é de US$ 4,3 bilhões, entre troca de ações e dinheiro vivo.

FONTE: Tecnoblog

Microsoft não quer ver Internet Explorer 6 nem pintado de ouro

“É hora de dizer adeus”, diz a Microsoft para seu navegador o Internet Explorer 6, criado há 10 anos. Antes que me acusem de estar distorcendo as palavras ou parafraseando demais algo que uma empresa disse, deixe-me esclarecer que é uma tradução literal. A Microsoft entrou no coro de designers, programadores front-end e toda a sorte de profissionais da web que querem mesmo que o Internet Explorer morra de uma vez por todas.



A frase está no site IE6 Countdown, criado pela Microsoft para monitorar o porcentual de usuários que ainda estão usando o arcaico navegador, esperando pelo momento em que ele finalmente vai cair para menos de 1%. O site também serve para educar usuários, tanto indivíduos quanto empresas, sobre as vantagens de migrar do IE6 para algo melhor e menos cheio de bugs, oferecendo conselhos e alternativas.

Por enquanto, segundo a NetStats, o IE6 ainda é usado por 12% de internautas no mundo, sendo a maioria deles localizada na China. Aqui no Brasil, o IE6 ainda se arrasta em 2,9% dos computadores. Já está mais do que na hora dele receber o último prego no caixão. O velório já durou tempo demais.

FONTE: Tecnoblog

Portal iG oferece backup ilimitado de dados

Ninguém gosta de perder seus arquivos de computador. Normalmente são anos de documentos, fotos e músicas, entre outras coisas, armazenados. Para evitar que seus clientes fiquem na mão por conta de um HD defeituoso ou situação similar, o portal iG inicia a oferta de um backup cujo espaço para armazenamento é infinito.


Foi-se o tempo em que o iG era o provedor de acesso dial-up. O portal tem uma gama enorme de serviços, que agora passa a contar o iG Backup Residencial. Não há imposição de espaço máximo que o assinante pode ocupar com seus arquivos mais importantes. Depois de configurado, o portal vai manter uma cópia de segurança daquilo que o usuário quiser.

iG Backup em funcionamento (imagem: divulgação/iG)

Esse serviço só é possível porque o iG fechou uma parceria com a McAfee, tradicional fabricante de soluções de segurança que recentemente foi adquirida pela Intel — o negócio foi concluído nessa semana, inclusive. Já o aplicativo para backup, ao que tudo indica, é fornecido pela Mozy. Essa empresa é tradicional provedora de serviços de backup, fazendo concorrência com a Dropbox e a minha queridíssima SugarSync.

Mas esse “ilimitado” é ilimitado mesmo? Eu entrei no site do iG Backup para tirar essa dúvida. Pelo que eu li, é ilimitado sim, pois não encontrei asteriscos que indiquem o contrário. Mas o portal deixa bem claro que ele não deve ser usado para o backup de todos os arquivos de computador, o que inclui pastas e recursos de sistema. “Ele não foi projetado para fazer backup de arquivos do sistema operacional e de aplicativos. Se você precisar restaurar esses tipos de arquivos, é mais fácil e mais confiável restaurá-los usando seus CDs originais.”

Nem tudo é de graça, e o iG sabe muito bem disso. O iG Backup Residencial custa R$ 19,90 por mês — R$ 11,90 nos 3 primeiros meses. É um preço interessante para backup ilimitado, ainda mais depois de ficar sabendo que o UOL cobra R$ 24,90 por um backup de apenas 10 GB.

FONTE: Tecnoblog

Panelinha: melhor ficar fora dessa

Se você faz parte de alguma panela, cuidado: além de pegar mal, você perde a oportunidade de se diferenciar e pode ser tachado de incompetente



Todos nós gostamos de nos sentir parte de um grupo. Seja em situações sociais, seja no trabalho. Em razão de uma série de afinidades, escolhemos as pessoas com quem iremos conviver mais de perto. Esse vínculo transmite a sensação de companheirismo, cumplicidade e proteção. No entanto, segundo a consultora de imagem Ilana Berenholc, fechar-se em pequenos grupos pode ser visto como algo negativo dentro das empresas a partir do momento em que o grupo passa a apresentar atitudes que demonstram hostilidade e preconceito em relação aos que estão de fora.

É inevitável que as pessoas se aproximem daquelas com quem se identificam mais. Porém, elas devem estar abertas e se mostrar acessíveis às outras. Quando isso não acontece, a imagem de um funcionário é afetada negativamente. Portanto, a participação nas chamadas “panelinhas”, tão comuns em muitas companhias, pode ser um passo em falso para qualquer profissional. “Dificilmente os integrantes de uma ‘panela’ são vistos como profissionais diferenciados ou de alto nível de desempenho”, afirma o professor Moacir Carlos Sampaio Silva, da área de psicologia social das organizações do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, e da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais.

Na vida corporativa, o melhor é cultivar uma imagem de independência e de neutralidade, bem longe das “panelinhas”. Veja como:

Se você se sente excluído ou marginalizado por não fazer parte de uma “panela”, continue na sua. Nada pior do que implorar por atenção. Mostre-se “neutro” no ambiente profissional e demonstre sua capacidade de relacionar-se com todos.

Invista na neutralidade. Não se associe à “panela rival”, nem se posicione como alguém que reprova ou menospreza esses grupos. Às vezes eles têm poder e influência, por isso é melhor não bater de frente.

Se você participa de uma turminha e percebe que isso está queimando seu filme, a melhor alternativa é gradualmente administrar um afastamento. Encontre uma desculpa para almoçar e tomar café com outras pessoas. Isso só vai aumentar sua rede de contatos.

Dentro de uma empresa, o que faz sentido são os grupos formais. Um bom profissional se relaciona bem com seus pares e colegas e mantém esse relacionamento no plano estritamente profissional. Se você se vê frente a essa ou àquela pessoa com quem percebe ter bastante afinidade, nada impede que isso evolua para uma produtiva e saudável amizade.

FONTE: Você S/A

10 passos para lidar com uma birra. Conheça o Chiliqueback.

Todo mundo tem um chiliquento na vida. Seja um chefe, um colega de trabalho ou até mesmo o Neymar. O chilique é uma instituição corporativa. Uma ferramenta de gestão, Um recurso de comunicação, Uma habilidade da liderança. Quando a pessoa esgota seus recursos lógicos – o que, no caso do chiliquento, dura meros segundos – lá vem a explosão verbal, a chantagem emocional, a birra infanto-hierarco-compulsória que assola o ambiente de trabalho.

O chilique tem raízes muito profundas e razões um tanto obscuras, ele foi aprendido como recurso de negociação pelo chiliquento e tem origem na insegurança da pessoa e imaturidade em resolver conflitos.
Apesar de todo esse cenário desolador, lidar com o chilique pode ser bem mais fácil e proveitoso do que você pode imaginar e se você seguir os passos adiante terá resultados incríveis.

1. Não entre no jogo. (apenas escute)
Essa é a regra de ouro. A megahiperultradica das megahiperultradicas. Não se envolva. Ignore.Pelo menos de início.
O chilique tem um forte teor emocional e o que o chiliquento mais quer é uma boa discussão sem pé nem cabeça onde ganha quem grita mais.
O chilique tem por objetivo o embate, a briga, o enfrentamento. Mas lembre-se: quando um não quer, dois não brigam.
O melhor antídoto do chilique é o silêncio, a tolerância e a calma.
Quer deixar um chiliquento P da vida? Fique quietinho, olhando em seus olhos com a maior calma do mundo pelo tempo que for necessário até que apareça a célebre frase “E ai? Não vai dizer nada?” (essa é a sua deixa)
*vá para o item 4 se estiver quase tendo um chilique pra saber o que fazer.

2. Apenas Ouça. Perceba o que está sendo dito.


Durante o chilique – já que você vai esperar até o surtado se acalmar – uma boa idéia é ouvir o que (não) está sendo dito. Durante esses acessos de cólera o chiliquento acaba entregando mais do que ele gostaria ou tem noção.
Perceba quais palavras ele utiliza, sobre o que ele está reclamando, quais são suas reinvidicações e, principalmente, qual sua motivação para ter esse comportamento. (o que ele busca com isso?)

3. Você sabe com quem está falando? (Dê uma fama para ser cuidada)


O chilique não é uma exclusividade de jogadores de futebol megaestrelas ou artistas hollywoodianos. Ele vem de qualquer lugar, de qualquer esfera, de qualquer pessoa.

Quem é o chiliquento? Seu chefe? Seu funcionário? Colega de trabalho?
Por que isso é importante?
A noção de status ou auto imagem que a pessoa tem de si exerce uma influência enorme no bem estar do chiliquento, tanto que ativa os mesmos circuitos do instinto de lutar ou fugir no cérebro e qualquer alteração do status quo (estado original percebido) é vista como uma ameaça das mais perigosas.

Se você entender qual é a noção de status ou auto imagem que o chiliquento tem você pode usar isso a seu favor dizendo por exemplo:
“Não acredito que uma pessoa tão inteligente e promissora precise sair do equilíbrio para demonstrar um ponto de vista” Pronto, matou o chilique.

4. Você tá reclamando do quê? (peça explicações)


Pronto. Agora que o chiliquento está mais calmo chegou a hora de entendermos o chilique.
Mesmo que você tenha entendido completamente o que o chiliquento queria e dizia durante o showzinho é fundamental esclarecer tudo. E isso servirá muito mais a ele do que a você. Você pedirá explicações e isso o forçará a racionalizar sua raivinha para lhe dar as respostas e consequentemente ele também entenderá melhor o que quer com a birra (além da birra é claro). O que você está fazendo aqui é amenizando o fator emocional e dando uma chance do chiliquento perceber que existem outros meios de se resolver a coisa.

Megahiperultradica: peça para o chiliquento nomear a emoção que está sentindo. Neuroscientistas descobriram que nomear uma emoção negativa ajuda a diminuir a sensação dela. É que o cortex pre-frontal (área do cérebro que se desenvolveu por último e relacionada com pensamentos lógicos, decisões, avaliações, pensamentos abstratos, etc) ameniza o funcionamento da amigdala (parte de nosso cérebro primitivo) e é responsável por nossas respostas de medo, ameaça, etc.

5. Traduza para seu idioma.


Essa é a segunda chance do chiliquento internalizar sua real intenção com o chilique. Aqui você pegará tudo o que ele falou (e o que você percebeu) e vai reformular com suas palavras.
“pelo o que eu entendi você está dizendo que…” e diga em outras palavras ou contextualizando melhor ou trazendo outros pontos de vista para a conversa.

Além de ajudar a esclarecer e evitar interpretações erradas que só poderiam piorar a situação, todo esse processo dá tempo ao chiliquento para se acalmar e, o mais importante de todo o processo, cria confiança.
O chiliquento percebe que você quer se conectar com ele, quer entender o seu mundo e que dessa forma você o respeita (lembra do status?)

6. Foque na solução.


Depois de dar tempo ao tempo, esclarecer a confusão emocional, manter o status do chiliquento, chegou a hora de encontrar uma solução.
Deixe de lado qualquer impulso de buscar culpados pelo evento, mesmo que existam nomea-los só vai aumentar as chances de novos chiliques.

Foque na situação, nas atitudes que precisam ser tomadas para que tudo se resolva. Para isso conte com a ajuda do chil… (você sabe quem) peça participação na solução pois assim você evitará futuros chiliques sobre o mesmo tema.

7. Chiliqueback – O feedback do chilique


Chegamos ao item que deu origem a este post. Chiliqueback nada mais é do que repassar todos os acontecimentos (itens 1 ao 6) e seus desdobramentos até o momento atual.
Convide o chiliquento para este exercício. Diga “vamos repassar tudo o que aconteceu até aqui só pra ver se eu entendi?”

Neste momento ele já está mansinho e você tem a oportunidade de estabelecer, a partir deste momento, uma crítica construtiva do que aconteceu.

8. Comprometa o chiliquento


Bom, depois de ter todo esse trabalho só pra controlar um chiliquento que não tem nada mais a fazer do que ficar de birra pelos quatro cantos do escritório você precisa compromete-lo a evitar a todo o custo outro chilique. Mostre como a situação ficou bem melhor depois que todos se acalmaram e passaram a conversar sobre o que lhes incomodava e que essa é a melhor maneira de obter resultados positivos e rápidos.
Reforçe a fama criada no item 3.

Um bom começo é compartilhar com ele o que você sente, quando ele tem este tipo de atitude.
“quando eu vejo você entrando na sala comesse olhar minha barriga gela e eu nem sempre sei o que causou isso o que me causa certa frustração de não poder ajudar da menira que eu gostaria e isso me faz sentir impotente diante de uma pessoa que é importante no meu dia a dia”

9. Estabeleça as regras do jogo (para o próximo jogo)


Para finalizar, estabeleça um contrato com o chiliquento. Defina uma atitude a ser tomada por você em relação ao chiliquento a próxima vez que um chilique acontecer.
Pode ser: “caso ocorra novamente, eu me ausentarei do recinto em que você estiver até que você se acalme e possa me explicar/pedir/mostrar o que você quer”

O bom desse passo é que o chiliquento pode ser seu chefe, funcionário ou colega de trabalho que da próxima vez que ele chilicar você pode ter essa atitude sem que ele se sinta diminuido, agredido ou ignorado e sua imagem junto a ele não será afetada.

Se ele perguntar se você está ameaçando diga que não, que está avisando e estabelecendo um comportamento aceitável e acordado pelos dois em um momento de forte emoção e que se ele quiser pode fazer o mesmo com você.

10. Critique em particular, elogie em público


Sem mais delongas faça o que o item 10 diz: Critique sempre em particular, elogie sempre em público e você vai potencializar a influência de suas palavras.
Faça o que eu digo e ninguém sai ferido. Caso você discorde ou tenha algo a acrescentar, por favor, tenha seu chilique nos comentários.

FONTE: Você S/A

Vale a pena ser PJ?

Oito pontos essenciais para você considerar antes de aceitar trabalhar numa empresa como pessoa jurídica


Durante a crise, quando as empresas procuram reduzir custos, você pode receber o seguinte xeque-mate: a companhia decidiu transformar você em PJ — sigla para pessoa jurídica, em oposição ao funcionário contratado em regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ou seja, ela vai demiti-lo e recontratá-lo como um prestador de serviços fixo. Com isso, a empresa deixa de arcar com as despesas trabalhistas relativas a seu extinto cargo. Formalmente, você deixa de ser um funcionário e perde os direitos trabalhistas previstos por lei. Essa prática é ilegal no Brasil, mas isso não quer dizer que ela não ocorra. Mais frequente entre os graus mais baixos na hierarquia corporativa, existem inclusive executivos que são PJ. Veja o que considerar se você receber uma proposta destas e como manter a evolução profissional.

Hasta la vista, benefícios

Normalmente, ao se tornar PJ, você perde regalias como férias, 13o salário e fundo de garantia por tempo de serviço. Ou seja, se o contrato for rompido, você não receberá nada além dos dias trabalhados no mês — às vezes, nem isso! Algumas empresas, no entanto, mantêm vários benefícios oferecidos. Foi o que aconteceu com o engenheiro mecânico Eduardo Ferreira, de 35 anos — foram mantidos o plano de saúde e as férias remuneradas.

Tem aumento?


Geralmente não. "Vale a pena negociar no ato da contratação um valor suficientemente confortável para você passar pelo menos dois anos sem aumento", recomenda Muna Hammad, de 35 anos, que já foi pessoa jurídica e hoje é gerente executiva de recursos humanos, com CLT, da EDS, empresa de serviços de TI comprada pela HP no ano passado.

Remuneração

O profissional PJ ganha até 40% a mais do que quem está no regime da CLT. O valor é negociado logo na contratação. Lembre- se, no entanto, de que o PJ paga até 20% de tributos na hora de receber. Para o engenheiro mecânico Eduardo Ferreira, o saldo de um ano como PJ foi positivo. Ele era supervisor de vendas de uma empresa de autopeças de Guarulhos, em São Paulo, quando gerentes e supervisores foram convertidos em PJ. “Eu não tinha opção, mas ganhei aumento de 35% e ainda recebi toda a rescisão de três anos de trabalho”, diz ele.

Abrir ou não sua empresa

Uma das primeiras decisões a tomar é a de abrir ou não uma empresa. Quem abre deve contratar um contador e pagar algo em torno de um salário mínimo por mês para ele zelar pelo preenchimento correto de formulários, providenciar a declaração de IR da companhia e fornecer as informações para a sua declaração como pessoa física. Quem prefere não abrir empresa pode dar Recibos de Pagamento a Autônomos (RPAs), emitidos para cada serviço prestado, para quem contratar seus serviços. É preciso ter cadastramento na prefeitura e na Previdência Social.

Sem desenvolvimento

Por ter poucos vínculos com o patrão, o PJ pode ter um horário de trabalho mais flexível. Também fica mais fácil mudar de emprego, já que a empresa tem menos instrumentos para tentar segurar um PJ. Por outro lado, a ligação frágil com a companhia é um problema para quem busca um plano de carreira. “Como PJ, você dificilmente vai ter um plano de carreira”, diz Muna, da EDS.

Bônus batalhado

“Normalmente, é preciso comprovar resultados para depois brigar por esse benefício. Nem sempre dá certo”, diz Marcelo De Lucca, diretor da Michael Page, consultoria especializada em recrutamento de executivos de São Paulo.

Sem previdência

Sair do regime da CLT tem desvantagens mais sérias. Uma delas é, se você precisar se afastar por motivo de saúde, não ter direito ao auxílio-doença da Previdência Social. Foi o que aconteceu com Muna Hammad, da EDS. Durante os oito meses em que prestou serviços como PJ para uma consultoria, ela sofreu um acidente e teve de se afastar do trabalho. “Fiquei dois meses sem trabalhar e sem receber”, diz. Outra desvantagem é a aposentadoria.

Pegar ou largar
Se a empresa propuser que você trabalhe todos os dias, se reporte a um chefe e seja remunerado todo mês, legalmente, ela tem de fazer a contratação de acordo com a CLT. Se não fez, ela burla a lei. Mas o empregado ao aceitar não fere nenhuma regra. “A pessoa muitas vezes não tem escolha, ela precisa trabalhar e topa virar PJ”, diz o advogado Estêvão Mallet, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

FONTE: Você S/A

Compre barato na internet

Os sites oferecem produtos com preços até 30% mais baixos do que as lojas e permitem comparar itens em mais de 1 000 estabelecimentos comerciais


Os brasileiros estão usando com mais frequência a internet para fazer compras. Uma pesquisa da e-Bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, de São Paulo, mostra que no primeiro semestre de 2009 as compras pela internet cresceram 27% em relação ao mesmo período do ano passado. Produtos de informática e eletrodomésticos estão no topo da lista dos mais vendidos.

Na sequência aparecem itens de saúde, beleza e medicamentos. "Com o aumento da renda e a redução do IPI, 2 milhões de consumidores da classe C chegaram para impulsionar o comércio eletrônico", diz Pedro Guasti, diretorgeral da e-Bit. Comprar pela internet é um jeito muito confortável de adquirir bens. Enquanto nas lojas físicas o custo com instalações, estoques e empregados é repassado para o preço fi nal do produto, os estabelecimentos virtuais quase não têm despesas.

As lojas da web conseguem vender sua mercadoria por um preço menor, como é o caso das que comercializam produtos de informática e eletroeletrônicos. “O preço pode ser até 30% mais baixo em relação à loja física”, diz Jin Whan Oh, conselheiro do Conselho Regional de Economia, em São Paulo, que atuou como diretor de empresas de cartão de crédito.

O QUE COMPRAR PELA NET? 

Se você não tem experiência em fazer compras pela internet, a dica é adquirir o que é facilmente comparável, como TV, computador e DVDs. Mas sofás, cadeiras e roupas íntimas, por exemplo, são produtos mais difíceis de serem comparados. Já imaginou comprar um sofá achando que ele é supermacio e confortável e descobrir que ele não é nada disso na hora de receber a mercadoria? O administrador de empresas paulistano Marcel Lotufo, de 29 anos, adquiriu quase todos os produtos que tem em casa pela internet. “É mais fácil e mais prático do que ir ao shopping”, diz. Marcel comprou TV de LCD, aparelho de DVD, computador e 50 de seus 400 CDs e DVDs em lojas virtuais. Ele também usa a internet para comprar roupas.

“Quando conheço a marca e o tamanho não vejo problema nenhum em comprar a distância.” Para encontrar o melhor preço, Marcel pesquisa valores em pelo menos três sites diferentes e se cadastra nas lojas para receber informações das promoções. Todos os seus pedidos são pagos com o cartão de crédito. “Tenho mais controle e consigo pagar com o cartão em três vezes sem juros”, diz. Para ele, a outra vantagem de comprar pela internet é o frete, que geralmente sai de graça para produtos mais caros. O valor do frete nas lojas físicas pode chegar a 300 reais e as lojas virtuais também fazem a cobrança pela entrega para valores baixos.

Marcel sabe como se sentir seguro na hora de fazer uma compra. “Uso sites confi áveis”, diz. Na página da e-Bit, há uma lista de lojas virtuais consideradas seguras.

APROVEITE AS VANTAGENS 

Quem compra pela internet tem a vantagem de poder customizar alguns produtos. Os sites que vendem computadores, por exemplo, permitem ao comprador confi gurar a máquina ao seu gosto. “Na loja física, o consumidor precisa ter sorte para achar um produto igual ao que ele quer”, diz Jin, do Conselho Regional de Economia. A internet também pode ajudar na hora de pedir um desconto.

Se você encontrar na web um bom preço para o produto que está procurando, pode imprimir a página com o valor e levar a uma loja física, geralmente o estabelecimento cobre o preço do outro. “É um argumento precioso, dá para fazer excelentes negócios”, diz Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em São Paulo. A desvantagem da compra pela internet está na hora da negociação. Para facilitar sua vida, os especialistas indicam o site companhiadedescontos.com. Lá você encontra promoções das principais lojas e cupons de desconto que variam de 5% a 10% para quem usa cartões de crédito.

SEGURANÇA 

De acordo com uma pesquisa do Provar, 75% das pessoas que compram pela internet usam cartão de crédito. Os especialistas recomendam essa forma de pagamento, que é considerada o meio mais seguro. “Quanto menos o consumidor conhece o lojista, mais ele deve evitar o pagamento à vista”, diz Jin, do Conselho Regional de Economia. Quando o consumidor é lesado, a loja que aceitou o cartão é a responsável pela compra e fi ca com o prejuízo. Para evitar riscos, faça uso de sites de sua confi ança, que tenham credibilidade, e fi que de olho nas lojas que comercializam importados. Muitas vendem primeiro para o consumidor e só depois importam o produto.

BONS DE PREÇO
Na internet, há ótimos sites de comparação de preços. Todos gratuitos. Conheça alguns deles

BONDFARO
Tem preços atualizados de aproximadamente 3 milhões de produtos de mais de 300 lojas virtuais. A navegação é fácil e intuitiva. É possível organizar o resultado da pesquisa por preço (em ordem crescente ou decrescente). Oferece atendimento online, que fica no ar em horário comercial, das 9h às 18h.

JÁ COTEI

Trabalha com 800 000 produtos e cerca de 700 lojas virtuais. No site é possível acompanhar a oscilação semanal do preço do produto escolhido e ver se é uma boa época para comprá-lo.

BUSCAPÉ
Compara preços de 1 200 empresas e mais de 3,5 milhões de produtos. O banco de dados é atualizado diariamente e é possível acessar comentários a respeito das lojas, que são avaliadas pelos consumidores.

FONTE: Você S/A

10 caminhos para pagar menos pelo seguro de carro

Ao comprar um seguro de carro, a primeira coisa que vem a cabeça de 70% dos consumidores que procuram um corretor de seguros é pedir desconto. Ainda mais com o preço do seguro de carro aumentando ano a ano, apesar das seguradoras afirmarem que não. Realmente é uma boa pedida negociar com o consultor, pois ele pode reduzir a sua comissão para um dígito. Geralmente eles cobram, em média, 25%. Alguns, pressionados pela concorrência, podem ser levados a reduzir a importância segurada, aumentar a franquia ou preencher o questionário de perfil do segurado com informações que influenciam a redução do preço, como o CEP do morador, se tem garagem ou filhos adolescentes.

Esqueça isso, pois todos esses artifícios prejudicam todos os envolvidos. Você pode ficar sem a indenização se ficar comprovada a má fé nas informações fornecidas para a seguradora; o corretor  pode ser condenado pela justiça a te indenizar uma vez que ele é o seu representante legal; e a seguradora também perde, pois mesmo estando dentro do direito de negar a indenização, a imagem do produto diante da opinião pública fica arranhada.

É possível pagar menos pelo seguro apenas aproveitando as oportunidades oferecidas no mercado. Veja algumas dicas:

Negocie – O corretor tem liberdade para negociar a comissão e tem benefícios junto a seguradora, sendo um deles conseguir um desconto para o cliente rentável. Se você se encaixa nesta categoria, ótimo. Por isso vale a pena o choro. Mas não abuse, pois o profissional precisa ganhar para poder prestar um bom serviço para você.

Bônus - Este é um desconto clássico, que funciona há anos na indústria de seguros como um prêmio (prêmio mesmo) para os bons clientes. Quem não usa o seguro acumula bônus na renovação. No primeiro ano, 10% de desconto. A cada ano, mais 5%. A partir do sétimo ano, 40%. No ano em que usar o seguro, cai para a classificação anterior. Se tinha acumulado 30% de desconto, fica em 25%. O bônus é seu. Por isso, vai para onde você for.

Franquia – Todo seguro de carro tem uma franquia, que nada mais é do que a sua parte na hora de pagar a conta do conserto do carro. Quanto maior for a sua participação, menos pagará pelo seguro. Uma franquia de R$ 3 mil, por exemplo, já dá um bom desconto no preço total do seguro. Mas avalie se você tem caixa suficiente para arcar com esse custo em caso de um eventual acidente com o seu veículo. Se não tiver, o prejuízo de ficar com o carro parado pode quebrar o seu orçamento.

Respeito ao ambiente – A Mapfre, sócia do Banco do Brasil, dá desconto de R$ 113 para quem está com o carro em dia. Se passar na inspeção veicular, basta apresentar o comprovante para a seguradora. Mas avalie se realmente o preço final ficará melhor do que outras propostas. O HSBC também está ligado no planeta. Mas não dá desconto. Apenas repasse a uma ONG um percentual pago por você no seguro de carro.

Fidelidade – Boa parte das seguradoras dá desconto para manter o cliente. O percentual pode variar entre 5 e 10%. Os bancos também estão interessados em ter seus correntistas como segurados. Consulte seu gerente para saber se vale a pena. O Itaú e a Zurich, por exemplo, dão desconto para o segundo membro da família que tiver seguro na companhia. Outras seguradoras dão desconto para quem tem outros seguros, como de vida e residência.

Milhas – Outra forma de obter bons descontos é acumular pontos no cartão de crédito para gastar com a renovação do seguro. Tanto na Porto Seguro como no Itaú isso é possível. Se pagar com o cartão Visa na Porto, mais 5% de desconto no valor total do seguro.

Livre de multas – Aqui zero significa mais. A Porto Seguro dá desconto de 5% para quem está livre de multas de trânsito. Ela entende que você respeita as leis do trânsito e reduz o risco dela ter de pagar a indenização. Por isso, dentro da política ganha-ganha, você merece um benefício a mais do que os desatentos e que não respeitam as leis do trânsito.

Pacotes de empresas – Muitas seguradoras tem parcerias com o departamento de Recursos Humanos para ofertar descontos aos funcionários. Isso significa dizer que o funcionário compra o seguro do carro com tarifa de apólice em grupo. Essa parceria pode gerar desconto de até 30% comparado a um contrato individual. A Liberty é uma das maiores seguradoras em worsite, ou seja, venda de seguros para funcionários de empresas por meio de um site criado junto com o RH das empresas.

Dispositivos antifurto – O risco de ter um carro roubado é reduzido para aqueles veículos com alarmes ou rastreadores. Por isso, faça valer o seu desconto caso o seu veículo tenha tecnologia para afastar os ladrões.

Contratação online – o Banco do Brasil é um dos bancos que estimula a contratação do seguro online. Mas lembre-se que online fica mais difícil conseguir os outros descontos citados.

FONTE: Você S/A

VILÕES DO TEMPO

Conheça as armadilhas que podem roubar as horas que você dedica ao trabalho e sugar sua produtividade


A sensação de urgência em quase todas as tarefas do dia tomou conta da rotina de qualquer empresa e eleger prioridades virou um dilema. Para piorar, as ferramentas que deveriam agilizar o trabalho, como e-mail e celular, acabam interrompendo o ritmo e diminuindo a produtividade. Uma pesquisa realizada com 962 profissionais brasileiros pela Tríade do Tempo, empresa especializada em gestão de tempo, mostrou que 22% dos entrevistados gastam de duas a quatro horas por dia lendo e-mails e navegando pela internet, para fins profi ssionais ou não.
Dentre eles, 92% fazem isso durante o expediente. Reuniões e interrupções em excesso também estão na lista dos vilões da produtividade. Quando assumiu a gerência de compras e planejamento estratégico da Johnson & Johnson, em São José dos Campos (SP), o economista José Carlos Pereira do Nascimento, de 54 anos, notou que precisava aprender a lidar com as interrupções. Ele fez um acordo com a equipe: os assuntos deveriam ser agrupados e levados a ele de uma só vez.

As reuniões, no entanto, nunca foram problema. "Na Johnson's, elas têm hora para começar e para terminar", diz. O segredo, ensina, é definir os participantes com antecedência e ter clareza dos objetivos do encontro. "Reuniões com mais de uma hora e meia, que têm mais de oito participantes estão fadadas ao fracasso", diz Paulo Kretly, da consultoria FranklinCovey Brasil, de São Paulo.

Uma maneira que algumas empresas encontraram para aumentar a produtividade foi buscar soluções coletivas. Há casos em que o acesso à internet, a contas de e-mail e a programas de mensagens instantâneas, como o MSN, são restritos a determinadas áreas ou horários do dia — ou até mesmo proibido.
Planejamento e disciplina são as chaves A Brasilprev, empresa de previdência privada do Banco do Brasil, tem a Campanha da Produtividade. O objetivo é orientar seus profissionais a organizar melhor o período de trabalho para que tenham mais tempo fora dele. "Já conseguimos reduzir em 87% a jornada nos fins de semana", diz André Camargo, superintendente de gestão estratégica da empresa. Há vários fatores que podem melhorar a produtividade.

Mas, segundo Paulo, os dois pontos básicos são planejamento e disciplina. De acordo com uma pesquisa realizada em 2005 pela FranklinCovey com 12 000 trabalhadores do mundo todo, apenas um em cada três planeja seu trabalho. "Ter a disciplina de sentar para planejar e depois colocar em prática o que planejou é o segredo do sucesso", afirma Paulo. Hoje, as empresas buscam profi ssionais produtivos, e não workaholics.
E-MAIL

POR QUE É UM VILÃO? • O brasileiro gasta, em média, três horas por dia com e-mails*.
• O aviso de novos e-mails fica ativado e a cada nova mensagem as pessoas param tudo para confe
rir.
• Em geral, falta foco nos textos, o que gera perda de tempo lendo mensagens.
• Caixa de entrada cheia dá a sensação de que as tarefas não são executadas e difculta a busca de informações importantes.
• Em geral, não há um método de acesso a e-mails. A consulta à caixa postal é aleatória.

SAIA DESSA
• Defina horários durante o dia para ler seus e-mails.
• Desligue o aviso de recebimento de novas mensagens.
• Trate assuntos complexos por telefone ou pessoalmente. A capacidade de fala é mais rápida que a de escrita.
• Escreva e-mails objetivos.
• Deixe na caixa de entrada apenas itens em execução. Ao ler e-mails, resolva o que der e o resto delegue, transforme em tarefas, compromissos ou contatos.
• Crie pastas personalizadas, para não perder tempo atrás de informações específicas.
INTERNET E-MAIL (SITES, MSN, FACEBOOK)

POR QUE É UM VILÃO?
• A navegação consome tempo sem que você perceba, e é fácil pular de link em link e perder o foco. Sites de comunidades virtuais, bate-papo e afins são viciantes.
• Os programas de mensagem instantânea, como o MSN, interrompem as tarefas a todo momento.
• Webmail pessoal é a categoria mais acessada pelo brasileiro em horário de expediente e pode distraí-lo por um bom tempo.

SAIA DESSA
• Estabeleça uma política pessoal de acesso à internet durante o expediente. Deixe a navegação de "lazer" para horários de pausa no trabalho.
• Tenha sempre em mente o que deseja procurar na rede. Com um objetivo claro, fica mais difícil se perder entre um link e outro.
• Evite acessar seu e-mail particular, que pode ser monitorado pela empresa. Reserve horários pós-expediente para essa função.
• O MSN pode ser uma ferramenta muito útil, mas tenha um endereço pessoal e outro profissional. Durante o expediente, use apenas o corporativo e o acesse para conversas rápidas e para adquirir informações simples.
TELEFONES

POR QUE É UM VILÃO?
• Tiram a atenção de tarefas importantes ao longo do dia.
• Consomem muito tempo sem que isso seja percebido.
• Sem objetivos definidos, a conversa pode se tornar extremamente sem foco e complexa.
• Mesmo que não sejam atendidos, os telefonemas podem interromper e tirar a concentração de uma tarefa.
• Se o celular tocar ou for atendido no meio de uma reunião, por exemplo, pode ser visto como falta de educação.

SAIA DESSA
• Se estiver muito ocupado, tire o telefone do gancho — caso não tenha secretária, é claro.
• Se tiver tempo disponível, atenda imediatamente. É mais rápido do que acessar a caixa postal, anotar o recado e retornar.
• Reserve um tempo na agenda para retornar as ligações.
• Mantenha o foco da conversa.
• Quando viajar, combine um horário no escritório para você ligar e resolver todos os problemas de uma só vez.
• Em reuniões ou compromissos mais formais, deixe o celular no modo silencioso ou desligado.
REUNIÃO

POR QUE É UM VILÃO? • Em geral, elas não têm planejamento e objetivos definidos, o que leva à perda do foco.
• O horário determinado para o início não é respeitado e não há horário de término estipulado.
• Participam pessoas demais ou que não têm a ver com o assunto, resultando em excesso de conversas paralelas.
• Os participantes não se preparam adequadamente e atrapalham o dinamismo.
• Não há determinação de tarefas com datas e responsáveis, o que torna o resultado vago.

SAIA DESSA
• Defina os objetivos da reunião e os tópicos do que deve ser discutido e distribua a pauta com antecedência aos participantes.
• Determine um horário de início e término e seja rigoroso no seu cumprimento.
• Convoque poucas pessoas: apenas quem realmente agrega valor ao assunto — o ideal é no máximo oito participantes.
• Não deixe que ela dure mais de 1 hora e meia.
• Ao final, defina e deixe claro as tarefas, as datas e os responsáveis por cada uma elas

CAFEZINHOS E CONVERSAS DE CORREDOR

POR QUE É UM VILÃO?
• Quando são frequentes atrapalham o foco das atividades. Seis paradas de dez minutos por dia, por exemplo, desperdiçam pelo menos uma hora diária.
• Às vezes, uma simples parada se torna uma pequena reunião ou um miniencontro social, que pode tomar muito mais tempo do que o necessário.
• Ao estender o papo, você pode receber informações e tarefas importantes, que poderão ser esquecidas pela informalidade da discussão.
• A eliminação dos fumódromos nas empresas fez com que muita gente perca ainda mais tempo saindo para fumar em áreas abertas.

SAIA DESSA
• Evite aceitar qualquer tipo de tarefa no corredor ou no cafezinho. Peça sempre a formalização por e-mail.
• Se a conversa se prolongar, seja objetivo e corte rapidamente.
• Procure agrupar seus horários de cafezinho no retorno de reuniões ou próximos ao retorno do almoço, pois são momentos em que você já está em deslocamento.
• Talvez seja uma boa hora de largar o cigarro.
INTERRUPÇÕES NA MESA DE TRABALHO

POR QUE É UM VILÃO?
• Podem parecer fundamentais e inofensivas a quem interrompe.
• Atrapalham o foco do trabalho na medida em que afetam a concentração.
• Se somadas ao longo do dia, representam uma boa parte do tempo de trabalho.
• Para quem não sabe dizer "não", podem significar acúmulo de tarefas extras.
• Algumas pessoas criam o hábito de sempre interromper os outros para resolver os seus problemas — que nem sempre são urgentes.

SAIA DESSA
• Seja assertivo e diga "não" quando necessário.
• Quando preciso, deixe claro que não pode ser interrompido e tente criar uma política no escritório para que todos respeitem esse período.
• Quando interrompido em um momento inadequado, pergunte e avalie se é realmente importante. Se não, negocie uma data para resolver o problema.
• Se aceitar a interrupção, diga quanto tempo tem disponível.

FONTE: Você S/A

Pense duas vezes

Especialista em fracassos de executivos, americano diz como o raciocínio humano pode induzir ao erro


Sydney Finkelstein, professor de estratégia da escola de negócios de Tuck, nos Estados Unidos - Crédito: Mark Washburn


Sydney Finkelstein, professor de estratégia da escola de negócios de Tuck, nos Estados Unidos
O que leva um profissional a tomar uma decisão errada? Falta de conhecimento, inexperiência, pressão? Essa pergunta consumiu anos de estudos do americano Sydney Finkelstein, professor de liderança e estratégia da escola de negócios Tuck, uma das mais renomadas dos Estados Unidos. Sua pesquisa já deu origem a dois livros — Por Que Executivos Inteligentes Falham (M.Books) e "Pense de Novo", recém-lançado nos EUA, sem previsão de publicação no Brasil —, que reúnem casos de fracassos de executivos de grandes corporações, como Motorola e ABN Amro. Nesta entrevista, o especialista dá dicas para evitar as armadilhas que aumentam o risco de erros no trabalho.

Quais os erros mais graves cometidos nas empresas? 

Há três tipos principais de erro. O de raciocínio estratégico, quando um profissional toma uma iniciativa, desenvolve um projeto ou lança uma estratégia baseado em suposições equivocadas ou ultrapassadas. Outro problema grave é a comunicação falha entre gestores, funcionários e parceiros externos. E existem ainda os erros de liderança. Os piores acontecem quando o profissional adota um estilo estritamente hierárquico de liderar, em que o único ponto de vista que importa é o do patrão. Ainda existem por aí pessoas que acreditam ter sempre razão.

Em seu último livro, o senhor fala de armadilhas que levam as pessoas a tomar decisões erradas. Quais são elas? 

Para avaliar um problema, muitas vezes recorremos ao que chamo de experiências enganosas, que são memórias que parecem similares à situação que estamos enfrentando, mas não são. Elas confundem nosso raciocínio porque nos fazem reconhecer incorretamente um cenário. Além disso, a emoção ligada a essa experiência anterior nos dá uma pista errada de como agir naquele momento novo. Experiências enganosas respondem por mais da metade das decisões malsucedidas. Outra armadilha é o interesse pessoal inapropriado, que se choca com as responsabilidades do profissional com seus clientes internos e externos. Boa parte da culpa pela atual crise financeira, por exemplo, se deve ao conflito de interesses entre banqueiros altamente remunerados e um sistema financeiro estável. E um último risco para as decisões é o apego muito forte a pessoas e coisas. No momento em que muitas organizações estão demitindo e vendendo ativos, certas “lealdades” podem impedir que essas decisões sejam racionais.

O que vale mais para saber se um profissional tem propensão a errar: formação, experiência, inteligência ou comportamento? 

O comportamento é o fator primordial. As atitudes pregressas de uma pessoa são ótimas pistas sobre o que ela provavelmente fará no futuro.

Que tipo de comportamento costuma gerar mais erros? 

Os mais nocivos são ignorar outros pontos de vista, se recusar a aprender com os erros, achar que sabe mais do que os outros, agarrar-se às suas convicções sem questioná-las e, por fim, ignorar o talento das pessoas.

Que tipo de informação ajuda um gestor a evitar erros? 


Ele não pode se pautar por rumores. Para isso, deve se munir constantemente de novas experiências, dados e análises. É fundamental ouvir o que clientes, fornecedores, empregados e outras partes envolvidas no negócio têm a dizer. Ao fazer isso, o risco de uma decisão equivocada pode ser reduzido na fonte. Porém, os erros graves acontecem quando esses gestores se recusam a aceitar a realidade que as informações lhes apresentam.

Muitas empresas pedem que as pessoas sejam inovadoras, mas, por outro lado, não toleram riscos e erros. Não é uma contradição? 

Esse é um desafio permanente. A inovação floresce quando há tolerância ao erro e recompensa, mas em qualquer empresa as pressões muitas vezes levam os funcionários a assumir menos riscos. Por isso, é fundamental que os gestores estimulem inovações, mas que também estabeleçam controles rígidos e salvaguardas.

Que salvaguardas são essas? 

A primeira delas é promover debates em grupo para questionar as crenças e suposições enviesadas das pessoas. O processo de discussão ajuda a expor e a questionar visões tendenciosas. Em grandes organizações, uma maneira típica de trazer uma perspectiva desafiadora e mais objetiva é formar um grupo de decisão com diferentes visões. Se esse debate é insuficiente para desafiar um ponto de vista muito arraigado na empresa, existe a equipe de governança, que pode criticar e aprovar, ou não, a proposta do grupo de decisão. Uma última proteção é elevar o rigor no monitoramento da execução das decisões, para que as mudanças sejam feitas assim que as necessidades forem identificadas.

FONTE: Você S/A

Quer perder quanto?

Compre um título de capitalização e descubra por que, na verdade, ele deveria se chamar título de descapitalização


 - Crédito: Mauro Souza

Atire a primeira moeda quem nunca foi abordado pelo gerente do banco para adquirir aquele título de capitalização "incrível", no qual o aplicador, além de guardar dinheiro, concorre a uma bolada. O discurso normalmente é o mesmo: seu dinheiro será capitalizado e remunerado pela taxa da caderneta de poupança. Trata-se, no entanto, de uma das piores formas de empregar suas economias — e é fácil entender o porquê. A tungada ocorre logo de cara, quando nas primeiras parcelas mais da metade do dinheiro desembolsado vai direto para o cofre da seguradora — a chamada cota de carregamento. Essa reserva que fica para a instituição financeira diminui, ao longo do tempo, mas nunca zera. Eis aí a primeira lição sobre títulos de capitalização: apenas uma parte do seu dinheiro será corrigida pela poupança. Isso explica a decepção de muitos clientes que, ao fim do plano, resgatam praticamente a mesma quantia depositada durante anos. No fim das contas, seria quase o mesmo que guardar dinheiro debaixo do colchão, com a vantagem de que, fazendo isso, você poderia sacar a grana a qualquer hora, sem ser penalizado, ao passo que no título de capitalização, seu dinheiro fica “preso” devido ao prazo de carência. Isso mesmo: você é impedido de resgatar durante um período e só recebe todo o montante de volta, sem descontos, se esperar até o fim do contrato.

Mas essa “poupança forçada” é apenas um dos argumentos para a venda de títulos de capitalização. O principal apelo são os sorteios.

Veja o que diz Natanael de Castro, diretor comercial da Brasilcap, empresa líder de mercado: “Não vamos comparar título de capitalização com outros investimentos porque é injustiça. São coisas diferentes. Um tem como principal atrativo o aspecto lúdico e o outro, o financeiro”. Ele está certo. Título de capitalização, na prática, não é investimento. É loteria. No entanto, como observa o economista Rafael Paschoarelli, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, “se é jogo, deveria ser vendido em casa lotérica, não em agência bancária”. Ademais, apostando na loteria você despenderia um valor bem menor para comprar o bilhete e concorrer aos sorteios do que num título de capitalização, em que a rentabilidade do seu capital fica comprometida por anos a fio.

Com o objetivo de suprir essa lacuna de rentabilidade, a Brasilcap lançou, em novembro de 2008, o primeiro título de capitalização atrelado à bolsa — o Ourocap Flex. No fim de maio, deve estar nas prateleiras do Banco do Brasil uma nova versão, direcionada aos clientes de alta renda. No Ourocap Flex, parte da cota de carregamento é destinada a um fundo de ações. Os títulos custam 100, 150 ou 200 reais por mês. São 48 parcelas para pagamento e 93 meses de vigência, com carência nos 12 primeiros meses. “É a melhor maneira de guardar, ganhar e ganhar”, diz Natanael, referindo-se, com a duplicidade, às possibilidades de ganho com os sorteios e com a bolsa. Será? Vejamos como funciona o produto a partir da seguinte tabela:

Parcelas Cota de sorteio Cota de carregamento Cota de capitalização Bônus
1ª a 3ª 1,86%      6303%      30% 5,11%
4ª a 48ª 1,86%      19,96%      73,68% 4,51%


Nas três primeiras parcelas, apenas 30% serão rentabilizados pela taxa da poupança (0,5% ao mês mais TR); 5,11% irão para o fundo de ações, 1,86% é o percentual pago para participar do sorteio e 63,03% ficarão para a seguradora cobrir despesas com a operação e, principalmente, ter muito lucro. Nos demais pagamentos, 73,68% serão rentabilizados pela poupança, 4,51% irão para o fundo de ações, 1,86% vai para o sorteio e 19,96% ficarão para o banco. O saldo da cota de capitalização e do bônus permanece por mais três anos e nove meses (correspondentes aos 93 meses de vigência) em seus respectivos segmentos — poupança e bolsa.

Rafael Paschoarelli fez as contas. Considerando que o cliente tenha optado pelo pagamento mensal de 100 reais ao Ourocap Flex e que a bolsa tenha rendido, em oito anos, 16% ao ano, em média, o saldo bruto do título de capitalização seria de 5 062,78 reais. Se o dinheiro estivesse na caderneta de poupança, o montante seria de 7 108,55 reais. Confira, abaixo, como ficaria, ano a ano, o saldo do título de capitalização (cota de capitalização + bônus), comparado com o rendimento da caderneta de poupança. Repare que, ao fim de quatro anos de pagamento (48 meses), se o cliente quisesse resgatar o dinheiro aplicado, a quantia seria menor do que os 4 800 reais desembolsados:

Mês Cota de Capitalização Bônus Caderneta de Poupança
1 30 5,11 100
12 769,51 58,98 1 238,37
24 1 719,36 123,05 2 564,20
36 2 722,54 194,80 3 983,68
48 3 782,04 275,17 5 503,42
60 3 994,4 308,19 5 892,13
72 4 218,68 345,17 6 308,29
84 4 455,55 386,59 6 753,84
93 4 641,90 420,88 7 108,55

Conclusão: o saldo do título de capitalização, ou seja, a soma da cota de capitalização e do bônus, é inferior à poupança.

Cota de Capitalização Bônus Caderneta de Poupança
4 641,90 420,88 7 108,55

As regras do sorteio são bem mais complexas. Rafael tentou decifrar o enigma e descobriu que, ainda assim, o cliente permanece em desvantagem. As chances são mínimas — uma em cada 125 000 no sorteio semanal. Moral da história: “Título de capitalização, como investimento ou jogo, é um péssimo negócio”, diz Mauro Calil, professor do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil &Calil.

FONTE: Você S/A

7 autores de cabeceira

Não dá para perder tempo nem dinheiro com livros que têm jeitão de autoajuda. Se você quer crescer na carreira, confira estas dicas


PETER DRUCKER O MESTRE DOS MESTRES

Comece com Drucker – O Homem que Inventou a Administração (Campus/Elsevier). Na verdade, todos os livros dele deveriam estar nesta lista, pois Drucker é da categoria "obra completa". O livro recomendado traz uma coletânea dos artigos mais importantes do autor, publicados pela Harvard Business Review. Drucker é o grande mestre da administração. Ele a tornou uma disciplina respeitada e mostrou que seus princípios têm aplicação no dia-a-dia das empresas e na vida dos profissionais. “A fantástica lucidez de seu pensamento possibilitou uma diversidade de novas idéias, em especial sobre processos e pessoas, e fez expandir a visão sobre gestão”, diz o consultor Gutemberg de Macêdo. O consultor Luiz Carlos Cabrera, que foi aluno do mestre, completa: “Drucker viveu num tempo em que os processos industriais, econômicos e comportamentais estavam em plena transformação, o que possibilitou que ele pensasse e escrevesse sobre a carreira, a gestão de pessoas e seus desafios”. Hoje os novos pesquisadores focam em questões muito específicas. Peter Drucker nasceu na Áustria, onde viveu até a adolescência. Estudou na Alemanha até a ascensão do nazismo. Aos 26 anos, casado com Doris Drucker, emigrou para os Estados Unidos, onde foi economista, analista financeiro, jornalista, conferencista, consultor, autor e professor. Ele morreu em novembro de 2005, aos 95 anos.

PETER SENGE
 

A Quinta Disciplina (Editora BestSeller)
Esse livro apresenta o conceito “da organização que aprende” — inovador nos anos 90 e ainda hoje na ordem do dia. Para Senge, o crescimento das empresas está mais relacionado à capacidade de aprender de seu pessoal do que com a estrutura material e tecnológica. Mas ele afirma que aprender não tem a ver com memorização ou com a cópia de estilos de comportamento. E não espere que os outros mudem antes de você mesmo. “Seu conceito criou uma vantagem competitiva, pois hoje todos têm de se renovar e aprender sempre — as pessoas, as organizações e as nações”, diz o professor Eugenio Mussak. Peter Senge é diretor do Programa de Aprendizagem Organizacional e Raciocínio Sistêmico na Faculdade de Administração Sloan, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

DOMENICO DE MASI 
O Ócio Criativo (Editora Sextante)
Domenico De Masi constrói nesse livro a idéia de que as pessoas devem trabalhar, aprender e ter prazer — tudo ao mesmo tempo, agora. Ele quer dizer que o trabalho é um meio importante para atingir nossos objetivos (sucesso material, entre outros), mas que, sem prazer, vamos todos enlouquecer. “Ele contesta a idolatria ao trabalho. Ao mesmo tempo, Domenico faz uma linda defesa do tempo livre”, diz o professor Antonio Carvalho Neto. De Masi nasceu no sul da Itália, morou em Nápoles, Milão e Roma. Prodígio, aos 22 anos já lecionava na Universidade de Nápoles. Mais recentemente assumiu a cadeira de professor de sociologia do trabalho na Universidade La Sapienza, de Roma. É o fundador e também o diretor da S3 Studium, escola de especialização em ciências organizacionais.

JIM COLLINS 
Empresas Feitas para Vencer (Editora Campus/Elsevier)
O autor mostra os princípios atemporais do processo de transição de boa empresa para a grande organização. O livro foi escrito a partir de uma pesquisa com companhias americananas e apresenta os fatores que criam organizações duradouras de qualquer setor da economia. Não é à toa que presidentes de grandes companhias têm esse livro como uma excelente obra. Existe no mercado uma profusão de empresas que pegam carona numa onda de crescimento e depois acabam estourando, como uma bolha. Tome o máximo cuidado com elas. Jim Collins começou sua carreira na escola de negócios da Universidade Stanford (EUA), onde recebeu o Prêmio de Eminência no Ensino, em 1992. Depois, fundou seu próprio laboratório de estudos sobre gestão, onde atua como pesquisador.

DANIEL GOLEMAN 
Inteligência Emocional (Editora Objetiva)
Este é um livro que, de acordo com Cabrera, o autor mirou num público e acertou em outro. É que Daniel Goleman escreveu a obra para a comunidade científica, mas foi descoberto pelos executivos e caiu no gosto do mundo corporativo. “A vantagem é justamente essa: pegar o conceito de inteligência emocional e aplicá-lo na empresa”, diz Cabrera. O autor investiga questões polêmicas por meio de uma “viagem” pelo cérebro humano e demonstra que o controle das emoções é fator essencial para o desenvolvimento da inteligência das pessoas. Seu objetivo é ensinar como atuar diretamente sobre a inteligência emocional, para que problemas comportamentais sejam “deletados”. Goleman é presidente do Emotional Intelligence Services, consultoria com sede em Massachusetts (EUA).

THOMAS FRIEDMAN
 

O Mundo É Plano (Editora Objetiva) Ao explorar o acontecimento econômico mais importante da última década — a transferência de tecnologia e de capital para a Índia e China —, o autor revela outros países que ingressaram na cadeia socioeconômica global, o que permitiu que a riqueza se multiplique nas classes médias dos países emergentes. Para você interessa saber que a sua carreira depende da compreensão desse fenômeno. Thomas Friedman vive em Maryland, nos Estados Unidos. Ele escreve para o jornal The New York Times e conquistou três vezes o Prêmio Pulitzer por sua coluna de política externa.

JOEL DUTRA 
Competências** (Editora Atlas)
A obra de Joel Souza Dutra trata do conceito “competência”. Ele faz uma reflexão dos equívocos e dos futuros desdobramentos desse tema em empresas consideradas modernas por sua gestão de pessoas. É interessante conhecer que t ipo de profissional o mercado valoriza e mantém em alta para você mesmo conhecer sua empregabilidade. Joel Dutra é professsor da FEA-USP e da FIA e tem experiência em concepção e implementação de sistemas de gestão de pessoas, e na adaptação de estruturas globais de recursos humanos para a realidade brasileira.

* Os sete especialistas ouvidos para esta reportagem são: André Fischer, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP) e da Fundação Instituto de Administração (FIA); Antonio Carvalho Neto, professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; Betania Tanure, consultora e professora da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, entre outras instituições; Eugenio Mussak, consultor e professor da FIA; Gutemberg de Macêdo, consultor; José Valério Macucci, professor do Ibmec São Paulo e da Business School São Paulo; e Luiz Carlos Cabrera, consultor e professor da Eaesp-FGV. Cabrera, Gutemberg e Mussak são colunistas da você s/a.
** O nome completo do livro é Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna


FONTE: Você S/A

O status vale o investimento?

Você pode não dizer, mas não foi só pela utilidade que comprou seu celular, laptop ou outro brinquedinho tecnológico. Como esses produtos viraram objetos de desejo, muita gente acaba comprando pelo status de andar por aí com um deles, e não pelos benefícios propriamente ditos. Tudo bem, nem tudo tem de ser útil nessa vida. Mas para ajudar você a escolher melhor suas próximas compras tecnológicas, seja pelo prazer de ter um aparelho bonito, seja para trabalhar mais antenado, conversamos com especialistas no assunto. Eles avaliam alguns objetos do momento do ponto de vista de custo versus benefícios, e ainda dizem se ao menos o status de ser visto com um deles vale o investimento.

1 Mac BookAir 

O laptop mais fino do mundo: mede 32,5 x 22,7 x 1,94 cm e pesa 1,36 kg.
CUSTO: 6 000 reais, com 2 GB de memória RAM, processador Intel Core 2 Duo 1.6 GHz e 80 GB de disco rígido.

BENEFÍCIO: Não tem leitor e gravador de CD/DVD, saída para conexão à internet por cabo e só tem uma saída para cabo USB. Faz falta, mas pode valer a pena para quem passa o dia com ele nas costas.
 
STATUS: "Traz um diferencial de modernidade para o executivo", diz Luís Minoru Shibata, especialista em pesquisa de tecnologia. Com os dados cada vez mais armazenados na internet, o problema de compatibilidade entre Mac e PC tende a diminuir.

2 Porta-retratos digital 

Esse porta-retratos, que mostra fotos digitais armazenadas, também pode mostrar dados úteis para o trabalho. Com o software Slice Management é possível acompanhar indicadores numéricos em tempo real, desde que ele esteja conectado ao PC, ou de hora em hora.
 
CUSTO: A partir de 200 reais. Já o programa da Dosoft é desenvolvido sob medida para cada empresa e tem preço variável.
 
BENEFÍCIO: A vantagem é que você não sobrecarrega o micro e pode usá-lo com outros programas.

STATUS: Em vez dos porta-retratos comuns, sua mesa tem uma tela que mistura fotos de família e dados de venda da sua equipe. Indica modernidade.

3 Inote - Mobile Note Taker Pro 

Esta caneta capta as informações escritas e as salva como dados digitais. Tem capacidade de 50 megas ou 100 páginas A4. Para transferir para o seu computador, use um cabo USB.
 
CUSTO: 469 reais é alto, mas compensa pela facilidade de não precisar redigitar tudo.

BENEFÍCIO: Evita o retrabalho de digitar de quem escreve em pé ou em movimento.

STATUS: "Se você trabalha em uma empresa de tecnologia, usar gadgets assim, de ponta, faz bem para sua imagem", diz Hélio Terra, presidente da Ricardo Xavier Recursos Humanos, consultoria de RH de São Paulo. Para a consultora de imagem Ilana Berenholc, de São Paulo, a caneta é bacana porque indica que você tem agilidade de comunicação.

4 Modem 3G 

Ter um pequeno equipamento que, plugado ao computador, permita a navegação em banda larga em qualquer lugar é um luxo que está ficando comum entre os executivos.
 
CUSTO: Esse minimodem vendido pela TIM custa a partir de 199 reais, mais a mensalidade do plano contratado.
 
BENEFÍCIO: Não depender de conexão em hot spots ou wi-fi e acessar a internet em qualquer lugar (desde que esteja coberto pela rede da operadora).

STATUS: Tem mais a ver com o fato de você fi car antenado o tempo todo do que com o aparelho em si. Quem já tem conexão de banda larga e pode acessar dados da web onde estiver mostra-
se disponível e ganha tempo livre.

5 Lock In, da Swarovski 

Este pen drive não é dos menores do mercado, mas atrai as mulheres pelo design e pelos
cristais desejados, assinados pela grife de luxo que produz bijuterias e bibelôs.

CUSTO: 1 010 reais nas lojas da Swarovski, o pen drive com 1 GB, que armazena 1 000 fotos ou 250 músicas, por exemplo. Há opções em outros formatos (como pingente de corrente) e com capacidade de armazenamento de 2 GB.

BENEFÍCIO: Levar seus dados para lá e para cá com estilo e mais luxo do que um pen drive de plástico. O problema é que, comparado com os semelhantes do mercado, que chagam a 8 GB, 1 GB é pouco.

STATUS: Você vai fazer inveja às colegas de trabalho com esse pen drive.

6 EeePc 

Este mininotebook da Asus pesa 900 gramas e mede 22,5 x 16 centímetros. Como possui memória  e capacidade limitadas, não é indicado  para ser usado como computador principal.

CUSTO: 1 200 reais por um modelo Celeron Mobile 353, com 512 MB de memória RAM, 4GB de disco rígido, webcam e tela de 7 polegadas. Está em conta se comparado à média de preço dos notebooks do mercado.

BENEFÍCIO: Permite navegação pela web e edição de textos. O resultado é parecido com o de um smartphone, mas com o conforto de uma tela e um teclado maiores.

STATUS: Faz um estilo diferente e chama a atenção por ser branco e parecido com os laptops desejados da Apple.


FONTE: Você S/A

Mais uma seguradora chega ao Brasil para acirrar a concorrência

Uma das coisas boas do crescimento da economia brasileira é o aumento da concorrência entre as empresas. Por exemplo. Tente fazer uma cotação de seguro automóvel em qualquer site. Perderá um tempão preenchendo dezenas de formulários e no final alguém entrará em contato com você. Ou seja. É bem difícil e demora pelos menos uma semana para ter todas as cotações. Obviamente é melhor consultar um corretor de seguros e em até três dias terá algumas cotações.

Isso acontece porque as seguradoras não permitem cotações online. Por um motivo óbvio. Se os consumidores tiverem rapidamente a cotação de preço, será deflagrada uma verdadeira guerra de preços. Mas esse acordo de cavalheiros está com os dias contados, pelo que tudo indica. Hoje mais uma notícia que me faz acreditar nisso.

Chega ao Brasil a seguradora israelense Direct Insurance – Financial Investment Ltd, que tem entre os acionistas o Banco Mundial entre outros investidores. O investimento nesse projeto chega a R$ 400 milhões. A seguradora, com custos baixos comparados a uma seguradora tradicional, vem para conquistar os clientes que querem comprar seguro de carro sem corretor e com grande foco em agradar os internautas que buscam agilidade, transparência e serviços. Com certeza, a Direct Insurance estimulará a concorrência, principalmente no que diz respeito a agilidade e preço.

FONTE: Você S/A

Novas tecnologias, velhas manias.

01 de Dezembro de 2010. Há pouco mais de um ano, escrevi um artigo empolgadíssimo com o Kindle, o leitor eletrônico de livros da Amazon que tinha acabado de receber.

 
É interessante reler aquelas linhas para relembrar o meu entusiasmo com o pequeno e-reader capaz de armazenar milhares de livros. O único problema é que parei de utilizar o Kindle poucos meses depois. O motivo? Nem sei explicar direito. Acho que passei a encarar o Kindle como mais um aparelho eletrônico que perde a graça depois que o efeito gracioso da novidade se expira. E, a bem da verdade, nunca consegui deixar os livros tradicionais de lado. É como se o livro de papel fosse o de verdade e o eletrônico um genérico barato.

Não vou negar que a expectativa pela chegada do iPad também contribuiu para esquecer o Kindle no fundo da gaveta. É a velha mania dos early adopters, estamos sempre em busca do próximo lançamento.
Entretanto, meus amigos, pensando bem, a verdade é que sou apenas aquele tiozinho deslumbrado com novas tecnologias, mas que não perde suas velhas manias. Não chego a ser daqueles que lambe os dedos para passar uma página, porém, confesso, tenho tanta saudade de minha máquina de escrever – dura, pesada, barulhenta – que sinto um aperto no coração sempre que penso nela.

Ainda prefiro a minha máquina de escrever.
Espero que Jobs, Gates, Dell e seus descendentes continuem nos brindando com suas invenções maravilhosas. Mas que tenham a bondade de perdoar esse humilde balzaquiano, membro da geração limbo, aquela do final dos anos 70, que não sabe se é x, y, ou Coca-Cola. Perdoem-me, porque, ao final do dia, sempre deixarei os chinelos no pé da cama, apertarei o botão OFF de seus benditos gadgets e abrirei as páginas de um bom e velho livro. É só desse jeito que eu viajo de verdade.

FONTE: Você S/A

Facebook compra desenvolvedora de apps Snaptu

São Paulo – O Facebook adquiriu a Snaptu, uma startup israelense desenvolvedora de aplicativos para aparelhos móveis. Estima-se que o acordo tenha sido fechado em cerca de US $ 70 milhões.
A própria Snaptu anunciou o acordo hoje em seu blog.

Fundada em 2007, a empresa já era parceira do Facebook. No início do ano, a companhia produziu um aplicativo da página da rede social para usuários que não possuem smartphones e que acessam a internet em celulares mais simples.
O acordo entre as partes deverá fechado nas próximas semanas.

FONTE: Info