Conheça as falhas toleradas pelas empresas, onde você não pode vacilar e quando o erro conta a seu favor
"Participei de um projeto que foi um grande erro. Foi uma experiência rica, pois aprendi a revisar planos, a não confiar em tendências de mercado e a ter uma estratégia de saída, caso o projeto dê errado".
Rodrigo Dienstmann, 40 anos,diretor de vendas da Cisco
Seu erro foi não falar sobre a crise quando o problema era evidente. "Isso gerou um clima de insegurança. Depois que explicamos a situação, resgatamos a confiança dos funcionários."
Esther Faingold, 34 anos, presidente da fabricante de autopeças Mueller
Errei ao dividir as etapas dos projetos que temos entre as pessoas da equipe. O comprometimento era baixo e o grupo se queixava dos trabalhos repetitivos. Hoje, cada um é dono do seu próprio projeto.
Priscila Pádua, 31 anos, gerente de produto da Bacardi-Martini do Brasil
Levei alguns tombos que fizeram com que associasse a ideia de crescer na carreira com o fracasso. Mais tarde, admiti o erro em vez de culpar os outros. Ficou mais fácil dar a volta por cima.
Édio Alberti, 35 anos, diretor comercial do grupo Ometz
Entre os profissionais de empresas que hoje tentam sobreviver à crise econômica, a pergunta recorrente é: Onde foi que erramos?. Já entre os que trabalham em setores que estão em expansão, surge a questão: Como eu evito o erro?. Depois de ouvir para esta reportagem 17 executivos de RH de pequenas, médias e grandes companhias, com faturamento até 7,5 bilhões de dólares e número de empregados variando de 140 a 7 500, a conclusão é que as organizações perdoam mais do que demitem funcionários por faltas cometidas no dia a dia. A pedido de VOCÊ S/A, o Grupo Foco realizou uma pesquisa, no mês passado, em que ouviu 943 gestores. De acordo com o levantamento, apenas 12 deles disseram aplicar ações punitivas ou restritivas quando o subordinado comete um deslize no trabalho. Para as empresas, erro grave são os que atentam contra a ética ou afetam gravemente o desempenho financeiro. Diante dessas práticas, só há uma solução: a porta de saída.
Em seu novo livro, How the Mighty Fall (em português, Como os Poderosos Caem"), lançado nos Estados Unidos no mês passado e ainda sem previsão para chegar às livrarias no Brasil, o guru americano Jim Collins propõe uma analogia para explicar por que grandes e outrora bem-sucedidas corporações estão passando por dificuldades. Diz ele: Imagine que você está em um navio e que cada decisão errada detonará um buraco no casco da embarcação. Se o buraco estiver acima da linha da água, você pode consertar o estrago, aprender a partir da experiência e seguir adiante. Agora, se você fizer um rombo no casco abaixo da superfície da água, é o fim da linha. Em outras palavras, para Collins, corporações e profissionais que sobrevivem às intempéries do mercado sabem gerenciar seus erros. Em segundo lugar, há erros e erros. Um escorregão deve ser sempre reconsiderado, desde que não haja falta de ética e integridade moral, diz Carmen Raygada, diretora de RH para América do Sul da John Deere, fabricante de máquinas agrícolas, cuja sede no Brasil fica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
FONTE: Você S/A
Rodrigo Dienstmann, 40 anos,diretor de vendas da Cisco
Seu erro foi não falar sobre a crise quando o problema era evidente. "Isso gerou um clima de insegurança. Depois que explicamos a situação, resgatamos a confiança dos funcionários."
Esther Faingold, 34 anos, presidente da fabricante de autopeças Mueller
Errei ao dividir as etapas dos projetos que temos entre as pessoas da equipe. O comprometimento era baixo e o grupo se queixava dos trabalhos repetitivos. Hoje, cada um é dono do seu próprio projeto.
Priscila Pádua, 31 anos, gerente de produto da Bacardi-Martini do Brasil
Levei alguns tombos que fizeram com que associasse a ideia de crescer na carreira com o fracasso. Mais tarde, admiti o erro em vez de culpar os outros. Ficou mais fácil dar a volta por cima.
Édio Alberti, 35 anos, diretor comercial do grupo Ometz
Entre os profissionais de empresas que hoje tentam sobreviver à crise econômica, a pergunta recorrente é: Onde foi que erramos?. Já entre os que trabalham em setores que estão em expansão, surge a questão: Como eu evito o erro?. Depois de ouvir para esta reportagem 17 executivos de RH de pequenas, médias e grandes companhias, com faturamento até 7,5 bilhões de dólares e número de empregados variando de 140 a 7 500, a conclusão é que as organizações perdoam mais do que demitem funcionários por faltas cometidas no dia a dia. A pedido de VOCÊ S/A, o Grupo Foco realizou uma pesquisa, no mês passado, em que ouviu 943 gestores. De acordo com o levantamento, apenas 12 deles disseram aplicar ações punitivas ou restritivas quando o subordinado comete um deslize no trabalho. Para as empresas, erro grave são os que atentam contra a ética ou afetam gravemente o desempenho financeiro. Diante dessas práticas, só há uma solução: a porta de saída.
Em seu novo livro, How the Mighty Fall (em português, Como os Poderosos Caem"), lançado nos Estados Unidos no mês passado e ainda sem previsão para chegar às livrarias no Brasil, o guru americano Jim Collins propõe uma analogia para explicar por que grandes e outrora bem-sucedidas corporações estão passando por dificuldades. Diz ele: Imagine que você está em um navio e que cada decisão errada detonará um buraco no casco da embarcação. Se o buraco estiver acima da linha da água, você pode consertar o estrago, aprender a partir da experiência e seguir adiante. Agora, se você fizer um rombo no casco abaixo da superfície da água, é o fim da linha. Em outras palavras, para Collins, corporações e profissionais que sobrevivem às intempéries do mercado sabem gerenciar seus erros. Em segundo lugar, há erros e erros. Um escorregão deve ser sempre reconsiderado, desde que não haja falta de ética e integridade moral, diz Carmen Raygada, diretora de RH para América do Sul da John Deere, fabricante de máquinas agrícolas, cuja sede no Brasil fica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
FONTE: Você S/A
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